O novo cenário do mercado global está sendo regido pelo big data, os maiores players no mercado internacional se destacam exatamente por terem como premissa negociar os dados pessoais, contudo dia a dia com o crescente questionamento das pessoas quanto a seus dados e os procedimentos de tratamento utilizados pelas big techs no tocante a informação, tem obrigado que esses grandes jogadores invistam cada vez mais nas duas vertentes, uma delas para usar adequadamente o ativo dos dados, e a outra para garantir a privacidade do usuário.
Diante dos fatos com violações de dados originados pelas big techs nos últimos anos fica evidente que essa equação está longe da perfeição, ademais suas bases de dados são as maiores do planeta, atraindo cyber criminosos de todos os lugares, soma-se a esses ataques os escândalos diversos por conta dos dados pessoais, exemplo clássico contemporâneo é o da Cambridge Analytica envolvendo a rede social do Facebook.
Contudo muitas empresas do globo não tem as mesmas pretensões quanto aos dados pessoais como aspiram as organizações do vale do silício, aquelas pautam suas ações e o comprometimento com as informações dos clientes, fomentando fatores geradores mercadológicos que estruturam relações transparentes, planejam a eficiência tática e operacional com foco em resultados finais que proporcionem elevar a boa reputação e melhor colocação na economia maximizando seus lucros.
Dentre os principais desafios da era da informação e dos dados pessoais a serem superados pela organização está a cultura da empresa, colaboradores imersos em dogmas obsoletos e gestores céticos ao cenário atual seja por comodismo ou por não se conectar com a realidade vigente sabotam o sistema, o que urge provocar a alta gestão a participar ativamente do processo e melhorar as condições dos líderes e equipes com objetivo permanente de envolvê-los no novo modal de negócios.
Outro aspecto a ser trabalhado é a manutenção do foco no objetivo real que deve ser mantido, o digital não deve ser visto como uma novidade, mas uma extensão inevitável, porém controlável. Ele tem que servir pra impactar o modelo de negócio e inovar tanto na forma de administrar quanto no atendimento ao cliente e na oferta do produto ou serviço. Para isso, é preciso rever os processos dentro do novo formato.
Outro ponto forte convergente com nossa tese da tríade aplicável a segurança da informação é investir em pessoas, os negócios que precisam renovar a infraestrutura exigem um investimento maior. Em especial porque não é apenas uma questão de papeladas jurídicas e antivírus, mas de encontrar e manter pessoas capazes de transformar a empresa e se recolocar na nova era. O gerenciamento de talentos é fundamental para requalificar, cultivar e evoluir o novo motor global de trabalho.