No recente caso ocorrido em Goiânia (GO), o banco Santander desempenhou um papel fundamental ao colaborar com as autoridades policiais na investigação do homicídio de um arquiteto de 65 anos. A instituição financeira identificou atividades suspeitas na conta bancária da vítima e prontamente alertou a Polícia Civil de Goiás, fornecendo informações para a captura do autor do crime, um garoto de programa de 22 anos chamado José Henrique Aguiar Soares.

De acordo com as investigações, José Henrique teria assassinado o arquiteto na última segunda-feira (25/9), durante um relacionamento amoroso, roubando o cartão de crédito da vítima. Posteriormente, o criminoso tentou realizar várias transferências bancárias por meio de um aplicativo de celular, inclusive utilizando a biometria facial do falecido para autenticação. O banco Santander detectou essas tentativas e comunicou prontamente a situação às autoridades policiais.

Ao compartilhar os detalhes da atividade suspeita, o banco invocou a Lei Complementar nº 105, que estabelece que a divulgação de informações sobre práticas criminosas não constitui violação de sigilo bancário. Durante o período entre a madrugada e a manhã de 25 de setembro, José Henrique realizou diversas operações ilícitas, tanto por TED e PIX quanto por compras em estabelecimentos, totalizando uma quantia considerável.

Além disso, o criminoso tentou encobrir o homicídio ao posicionar o corpo da vítima de forma a simular um suicídio. No entanto, o reconhecimento facial do garoto de programa através do cadáver foi possível, revelando detalhes que ajudaram na sua identificação e subsequente prisão.

O relato do suspeito sugere um confronto com a vítima, culminando em sua imobilização e estrangulamento. As investigações continuam enquanto a polícia procura mais informações sobre o caso. Este episódio destaca a importância da colaboração entre instituições bancárias e as forças de segurança na resolução de crimes graves.