O aumento do limite de crédito é um desejo comum entre os brasileiros. Atualmente, as instituições financeiras utilizam algoritmos para calcular o valor do limite com base em uma série de dados e no perfil dos consumidores. No entanto, a aceitação desse valor pelos consumidores nem sempre é positiva. Isso nos leva à importante pergunta: a definição do limite de crédito com o uso da tecnologia é realmente justa?
Hoje em dia, a população está familiarizada com o conceito de score de crédito, uma pontuação que reflete os hábitos financeiros e é considerada pelos bancos ao oferecer serviços aos clientes. Nesse contexto, é essencial destacar que a Febraban determina que os critérios utilizados para determinar o crédito dos clientes devem ser transparentes, conforme estabelecido por lei.
O uso de algoritmos para determinar o crédito dos consumidores oferece diversos benefícios, como:
- Maior eficiência;
- Eficiência aprimorada na classificação de riscos;
- Redução dos riscos de inadimplência;
- Diminuição da demanda e tempo de trabalho.
No entanto, há aspectos que podem levar a análises distorcidas na concessão de crédito. A tecnologia de algoritmos nem sempre é justa, pois o processamento de uma grande quantidade de dados, incluindo informações obtidas em redes sociais e outros meios, pode resultar em decisões baseadas em “padrões distorcidos da realidade e viés dos mecanismos automatizados”. Isso levanta questões importantes sobre a equidade e a transparência no uso desses algoritmos para determinar o acesso aos serviços financeiros.