VOCÊ SABE QUEM TEM ACESSO AOS DADOS DOS SEUS CLIENTES?

8 de abril de 2025

Em um ambiente corporativo cada vez mais pautado pela responsabilidade no uso das informações, a pergunta acima merece atenção imediata. O tratamento de dados pessoais exige não apenas o cumprimento da legislação vigente, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), mas também uma postura transparente e organizada por parte das empresas.

Saber exatamente quem, dentro da estrutura organizacional, acessa os dados dos clientes é uma medida de proteção e confiança. O controle interno, quando bem estruturado, permite mapear os fluxos de informação, definir níveis de acesso e evitar exposições indevidas. Esse cuidado reforça a integridade dos processos e reduz significativamente o risco de vazamentos, uso indevido ou compartilhamentos não autorizados.

Além disso, a rastreabilidade é um dos pilares de uma boa governança de dados. Ao registrar acessos, alterações e movimentações de informações, a empresa se capacita para responder de forma rápida e eficiente a incidentes, auditorias e solicitações de titulares. Esse registro contínuo também colabora para a responsabilização adequada de colaboradores e prestadores de serviço, desestimulando condutas impróprias.

A transparência interna é um reflexo do respeito externo. Quando a organização controla quem acessa os dados, demonstra maturidade e zelo com as informações que lhe foram confiadas. Assim, protege não apenas seus clientes, mas também sua reputação e seus próprios ativos intangíveis.

Portanto, é essencial que gestores revisem suas políticas de acesso e adotem práticas que garantam controle efetivo e rastreabilidade no tratamento de dados. Essa é uma medida de segurança, responsabilidade e respeito. Afinal, mais do que armazenar dados, é preciso saber cuidar deles.